À convite da Prefeita Edilamar, secretários, funcionários do setor jurídico e da educação, vereadores, comissão de professores e sindicato se reuniram mais uma vez, para tratar da pauta reivindicatória apresentada pelo quadro do magistério municipal.
O motivo maior da reunião foi o anúncio da implantação do piso nacional salarial para os servidores do magistério público da educação básica, que havia sido reivindicado em agosto deste ano pela classe.
Na última reunião do executivo com a comissão representativa dos professores, a prefeitura pediu um prazo até o dia 30 de outubro, para que fosse feito um planejamento com cortes de gastos na administração pública e para apresentar aos professores de que maneira o pagamento do piso poderia ser feito, mas eles optaram pela greve.
Duas reuniões entre a prefeitura e o legislativo municipal aconteceram durante a semana passada e na última sexta-feira (9), vereadores se reuniram com a prefeita para ouvir dela qual seria a forma de negociação apresentada pelo executivo.
A prefeita disse que não se trata de negociação, e sim de um anúncio daquilo que é possível ser feito no momento, que não seria justo fazer promessas ou compromissos que a administração municipal não poderia cumprir, marcando para hoje um encontro com professores para passar a eles a forma do pagamento do piso.
Na manhã de hoje (14), a Prefeita Edilamar Novais Borges, anunciou que fará a implantação do piso nacional salarial e de que forma planeja executar esta ação.
A pedido da Prefeita, o Secretário de Planejamento Francivaldo passou as informações explicando como se dará a implantação. Francivaldo disse que o pagamento terá início a partir de janeiro do próximo ano, através de abono e de forma progressiva, para que até o final de 2016, esteja em vigor o salário integral. Esse abono será proporcional às 24 horas trabalhadas. Ainda segundo o secretário, haverá um impacto orçamentário num valor aproximado de R$213.000,00.
Ainda foi lembrado durante a reunião, que a proposta apresentada pela prefeitura é melhor do que a do Governo de Minas para os professores do estado que também estiveram em greve, uma vez que a proposta do Governo do Estado levaria 3 anos para alcançar o teto do piso, que acontecerá somente em 2018, ao passo que em Tupaciguara, até o final de 2016, o piso no seu valor integral já estaria implantado.
O Secretário de Planejamento entregou o documento à Comissão representativa dos professores municipais e em nome deles, falou o representante do SIND UTE. O advogado disse que levaria a decisão da prefeita para uma análise, que se daria com uma nova assembléia.
Fonte: Secretaria de Governo