Município de Tupaciguara participa da mobilização convocada pela AMM, em Belo Horizonte

Conforme convocado pela Associação Mineira de Municípios, o Município de Tupaciguara, tendo como representante o Prefeito Tenente Carlos, participou da mobilização estadual que tem como objetivo cobrar do Governo do Estado a quitação da dívida com os municípios mineiros, sobretudo os repasses para a Saúde, Educação, ICMS, IPVA, Fundeb e Assistência Social. A dívida atualizada em 16 de agosto é de R$ 8,1 bilhões; com Tupaciguara, a dívida ultrapassa R$ 5 milhões de reais.

O ato de mobilização foi realizado na capital mineira, os participantes se concentraram na Cidade Administrativa, de onde seguiram, em carreata, até o Palácio da Liberdade.

Em Tupaciguara e em várias cidades mineiras, as prefeituras aderiram à mobilização e paralisaram diversos atendimentos, entre eles aulas municipais, os transportes rurais, os transportes universitários, o atendimento no centro administrativo; atendimentos como CRAS, CREAS, CIAC, museu foram paralisados e o Departamento de Água e Esgoto, em regime de plantão. A Prefeitura esclarece que os serviços de urgência e emergência, realizados na Unidade Mista de Saúde Dr. Jarbas de Souza, e os atendimentos nas Unidades Básicas de Saúde não sofreram nenhum tipo de alteração.

Conforme publicado pela AMM, o seu presidente, 1º vice-presidente da CNM e prefeito de Moema, Julvan Lacerda, acredita que a presença de todos os gestores e servidores públicos é essencial ao fortalecimento do evento, “Trata-se de um movimento totalmente institucional e apartidário. Nós queremos mostrar para toda a população a real situação de crise pela qual passam os municípios e de quem é a culpa desse desastre econômico em Minas Gerais. Os prefeitos não podem ser culpados pela falta de compromisso do Estado com o municipalismo”, disse.

“Esses repasses são de extrema necessidade para Tupaciguara. A prefeitura necessita desses repasses para efetuar vários pagamentos, inclusive dos servidores. Estamos utilizando recursos próprios, o que vem causando uma série de transtornos, devido ao não repasse do Governo do Estado de Minas Gerais. Essa mobilização serviu como intuito de cobrar do governo estadual um posicionamento em relação aos atrasos constantes dos repasses de verbas, de diferentes áreas, aos municípios mineiros. Os pagamentos de servidores, fornecedores, entre outras ações poderão ser comprometidos com a falta destes recursos, haja vista que necessitamos desses repasses financeiros pelo Governo do Estado de Minas Gerais que, conforme últimos levantamentos, ultrapassa a casa dos R$ 5.000.000,00 (cinco milhões de reais)”, justifica o prefeito Tenente Carlos.

Fotos: AMM