Na verdade, pernilongo é o nome popular para designar o nome científico (Gênero) Culex denominado para o mosquito comum. Uma praga bem conhecida nos climas temperados a quentes, como é o caso de Tupaciguara.
Segundo o Coordenador da área, Marcos Humberto Pires dos Santos, a quantidade de insetos é resultado da falta de chuvas e do crescimento da mata orgânica nas proximidades dos córregos.
Para resolver ou minimizar o problema, uma equipe foi mobilizada para dar combate, através de borrifação com bombas costais e o início dos trabalhos foi nos córregos que cortam a cidade. Todos os cinco córregos: Cachoeira, Pindaíbas, Poção, Brígidas e Queixadas já receberam o combate e as ações agora se voltarão para os bueiros.
Serão quatro borrifações com o objetivo de atingir todo o ciclo reprodutivo do mosquito.
O ciclo-de-vida dos pernilongos é dividido em 4: ovos, larva, pupa, no final do período de encasulamento e se transformam em mosquitos adultos. A reprodução ocorre rapidamente (7 a 10 dias) e a fêmea chega a pôr 200 ovos de uma vez.
Segundo o Núcleo de Coordenação de Vigilância Ambiental e Sanitária é necessário combater primeiro as larvas, até atingir todo o ciclo.
Entre outras medidas para eliminar ou minimizar o problema, enquanto a chuva não vem, é o Fumacê, mas esta ação não é liberada pelo Ministério Público, somente é permitida em casos de epidemias, que não é o caso de Tupaciguara.
Fonte: Gabinete